Bonar 15U F/A + Dil 5Ml
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Bonar é indicado no tratamento de carcinomas e linfomas como agente único ou em associação a outros quimioterápicos.
Bula do Bonar 15U F/A + Dil 5Ml
Como o Bonar funciona?
Bonar é classificado como antibiótico, porém não é usado com essa finalidade e sim como quimioterápico. O seu mecanismo de ação baseia-se na ligação com o DNA das células tumorais resultando em quebra de suas cadeias impedindo a divisão celular. No tratamento do derrame pleural maligno, ele atua como agente esclerosante, impedindo a recorrência do derrame.
Quais as contraindicações do Bonar?
Este medicamento é contraindicado em pacientes que demonstraram hipersensibilidade ou reação idiossincrática ao medicamento.
Como usar o Bonar?
Administração
Bonar pode ser administrado por vias intramuscular, intravenosa, subcutânea ou intrapleural. Deve-se observar a existência de partículas e descoloração da solução antes da administração do medicamento.
Intramuscular ou subcutânea
Dissolver o conteúdo de um frasco-ampola de Bonar 15 unidades em 1 a 5 mL de água estéril para injeção, solução fisiológica ou água bacteriostática para injeção. Se a injeção intramuscular for dolorosa, pode ser ministrada em solução de 1% de lidocaína.
Intravenosa
Dissolver o conteúdo de 1 frasco-ampola de 15 unidades em 5 mL de solução fisiológica e administrar lentamente em um período de 10 minutos.
Intrapleural
Dissolver 60 unidades de Bonar em 50-100 mL de solução fisiológica e administrar através de um tubo de toracostomia, após drenagem do excesso do fluído pleural e confirmação da expansão pulmonar completa. O tubo de toracostomia é, então, grampeado. O paciente é movido da posição supina para as posições laterais direita e esquerda diversas vezes durante as 4 horas seguintes. O grampo é removido e a sucção, restabelecida. O período em que o tubo de toracostomia deve permanecer instalado após a esclerose é estabelecido conforme a situação clínica.
A injeção intrapleural de anestésicos tópicos ou a analgesia narcótica sistêmica não é normalmente necessária.
Recomendam-se os seguintes esquemas:
Carcinoma espinocelular, linfoma não-Hodgkin e carcinoma de testículo
0,25 a 0,50 unidades/kg (10 a 20 unidades/m2 ), administradas por vias intravenosa, intramuscular ou subcutânea, uma ou duas vezes por semana.
Doença de Hodgkin
0,25 a 0,50 unidades/kg (10 a 20 unidades/m2 ), administradas por vias intravenosa, intramuscular ou subcutânea, uma ou duas vezes por semana. Após a obtenção de 50% de resposta, administrar uma dose de manutenção de 1 unidade diária ou 5 unidades por semana via I.V. ou I.M.
Derrame pleural maligno
60 unidades administradas em dose única por injeção intrapleural.
Dosagem em pacientes com insuficiência renal
Há necessidade de ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal, pois pode haver aumento da toxicidade a bleomicina.
O ajuste é realizado com base no clearance de creatinina conforme tabela abaixo:
Clearance de creatinina (mL/min.) | % Dose de Bonar |
=50 | 100% |
40 a 50 | 70% |
30 a 40 | 60% |
20 a 30 | 55% |
10 a 20 | 45% |
5 a 10 | 40% |
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.